sábado, 26 de novembro de 2011

IS: Infinite Stratos



Sinopse

A engenharia do Japão termina produzindo o exoesqueleto "Infinite Stratos" (IS), o qual se torna o o pilar central do conjunto bélico não só do Japão, mas do mundo. Desde que somente as mulheres podem operar um IS, elas se tornaram o polo dominante da sociedade atual. No meio disso, Orimura Ichika é um garoto de 15 anos que acidentalmente toca em um exoesqueleto, e assim é colocado na academia de formação de pilotos. A partir de todos esses eventos, a vida estudantil de Ichika se torna cercada de garotas.



Review
   
  
IS: Infinite Stratos é uma animação produzida pela 8-bit, que teve inicio em 7 de Janeiro 2011 e término em 1º de Abril de 2011, sendo exibido durante a temporada Winter 2011 (Janeiro à Março) do Japão no total de 12 episódios. A série usa como base a novel de mesmo nome, escrita por Izuru Yumizuru, serializada desde 31 de Maio de 2009 até a presente data.

O anime tem como fundo a estória de Ichika Orimura (protagonista da série), o único homem capaz de pilotar um IS, ou uma armadura mecânica para efeitos gerais. Devido a esta habilidade incomum, desde que somente mulheres são capazes de pilotar IS, Ichika acaba sendo enviado para a academia IS para que lá procedesse ao seu treinamento. E, é dentro da academia que o jovem protagonista termina por conhecer um mundo em que as mulheres detêm o poder e os principais cargos, e em meio a essas garotas, o personagem principal termina por conhecer alguns personagens que iram fazer parte do seu cotidiano de treinamento, entre as mais importantes estão: Houki Shinonono; Cecília Alcott; Ling Yin Huang; Laura Bodewig; e Charles Dunois (aquele que seria entendido como o segundo homem da série).
   

Após essa breve sinopse, pode-se ter uma idéia vaga de como Infinite Stratos vai se desenvolver em seus 12 episódios. Com o foco em Ichika e nos seus encontros com os outros personagens, o anime vai sendo construído pouco a pouco, com uma estória um tanto simples e um universo com boas perspectivas de exploração quanto ao seu conteúdo. Todavia, a série é marcada pelo harém criado em torno de Ichika, este apesar de ser o centro dos amores femininos, acaba passando sempre passando a impressão de um personagem sem uma forte presença mesmo ao se levar em consideração que é o único homem capaz de pilotar um IS, ou seja, no final Ichika não dá ao telespectador nem o estereótipo total de um personagem principal de harém e nem um espécie de originalidade ao gênero.

E com este modelo de personagem principal, o anime vai se desenrolando de modo que Ichika se encontre com sua amiga de infância, Houki Shihonono, a qual parece nutrir uma antiga paixão por ele, apesar de não deixar seus sentimentos claros, e sempre tentar negá-los (Oh! Tunsdere), e logo em seguida com a sua primeira rival na academia, Cecília Alcott, representante da Inglaterra, e garota que possui a velha imagem de uma jovem de alta classe, refinada e um tanto autoritária. De modo que enquanto as duas primeiras entram em confronto pelo protagonista, outra amiga aparece, Ling Yin Huang, representante da China, e garota que assim como Houki acaba demonstrando ter um antigo sentimento por Ichika, e após sua entrada na estória, o misterioso Charles Dunois, garoto vindo da França, acaba ingressando na academia como o segundo homem capaz de pilotar um IS, porém ao contrário de Ichika ele parece esconder um grande segredo. E por fim, Laura Bodewing, representante da Alemanha, tem seu caminho ligado ao personagem principal, e da mesma forma repentina que aparece ela rapidamente se coloca no status de rival de Ichika, e demonstra ter uma ligação muito forte sua irmã (Chifuyu Orimura).



Após todo esse passeio pelo que o anime nos dá, a conclusão em que se chega é que Infinite Stratos termina sendo uma série que tem seu ritmo ditado pelas garotas principais, auxiliadas pelo núcleo de apoio, com o foco já citado em Ichika, cada pequeno arco ou história termina sendo apenas um desenvolvimento da relação dele junto a uma delas. Apesar do contexto simples e até uma chance de cativar ao público mais casual, a estória centra em Ichika, nos acontecimentos que acontecem em relação a ele e nas amizades e amores que ele cria ao decorrer dos episódios, o que cria o ponto negativo de que as garotas principais não possuem um maior aproveitamento em relação a um aprofundamento de suas personalidades, passados e relações contras outras personagens. Com apenas alguns fatos de seus passados e até um breve desenvolvimento (de algumas) em alguns arcos, a estória acaba pecando por não dar mais espaço para aquelas que realmente movem o mundo de IS.



Para um público que gosta de Haréns, a série acaba sendo um prato cheio, mesmo Ichika não demonstrando em momento algum nenhum motivo para ser um personagem principal e merecer atenção de todos, embora ele não prejudique o anime. Ao público que espera batalhas de mechas, ou uma ação em maior escala, IS talvez agrade em alguns momentos, mas este não chega a ser o caminho que a série toma na maioria dos seus episódios, e já aqueles que buscam sempre algo a mais em uma série, desistam, IS não lhes dará nem o começo do prólogo de algo desse tipo.




Ending


"Super Stream" by Yoko Hikasa, Yukana, Asami Shimoda, Kana Hanazawa, and Marina Inoue
Conclusão

Com uma história simples e uma animação digna do título de normal, IS não é nem uma grande obra, nem muito menos um desperdício completo (há quem goste). Em minha opinião a série peca pelo clima parado e pela ausência de um espírito destemido da equipe em explorar muito mais o mundo de IS, entre momentos sofríveis, calmos e relativamente bons, o anime não se torna nem um grande passatempo e nem muito menos um ótimo entretenimento, com uma enorme (leia-se grandiosa) ajuda do núcleo de garotas e seus momentos divertidos, IS consegue ao menos levar a sua atenção mais simpática até o final.

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